quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amor.


Algumas coisas não precisam ser explicadas, algumas delas falam por si, arrepia a pele e revira as entranhas.
Desde sempre possuo esse dom, farejo alto aquilo que não me acrescenta, olhares que parecem querer roubar-te a alma, aqueles que saem faísca, esses são os que reviram as entranhas, sorrisos falsos, que arrepiam a pele...Tantas coisas que tantos propagam pelo ares, tanta coisa inútil, tanta coisa mesquinha, uma fagulha a mais na bolha que vivemos, na superficialidade decadente, na pobreza de espirito, no pouco que a humanidade está se resumindo...e antes fosse o nada, por que o que meus olhos teimam a ver é muito pior, é a falta de esperança no homem, é tentar de maneira desesperada plantar o bem e se ver sozinha, sozinha em uma multidão de corações amargos, sabendo que a única maneira é continuar a plantar, ainda que sozinha, isso nunca precisaram me explicar, ainda que muitos já tenham se esquecido.
Acredito viver em uma época que não me encontro, hoje não existem ideais, não se sabe lutar por seus ideais, em pleno 2010 o amor está cada vez menos livre, a inocência se foi junto com o amor.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nasci para voar.


Minha cabeça anda a mil, tão a mil que mil vezes sentei à frente do caderninho, aquele de capa surrada e folhas amassadas, aquele que carrego a tira colo, vai que uma idéia surge na cabeça, tenho de ter papel e caneta,e nada! nada...comecei vários textos, arrisquei poesias e BUMMM... morri na primeira linha...
Vai ver tô meio assim, muita coisa pra falar que o melhor mesmo é ficar quietinha...a pensar, assim consigo voar.