segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Amor.


A emoção de sentir a vida crescendo dentro de mim, o coração que bate, bate tão forte que mais parece uma cavalaria, e por outro lado me faz sentir com borboletas zumzumbando para lá e pra cá, me fazendo suspirar, me fazendo levantar vôo...
Dói de tanto amor, por uma coisa tão pequena e tão imensa, que fez minha vida fazer todo sentido antes mesmo de estar em meus braços.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O natal.


Dentro de minha adorável e eterna dualidade, sempre amo e odeio o fim de ano, claro, duas coisas totalmente inconciliáveis e bem do meu feitio.
Sempre amo o fim de ano, por suas cores, luzes, pelas esperadas férias, pelo ócio criativo que se instala, amo por fazer aniversário, começo uma nova contagem com uma idade nova, o que de fato acho digno, amo dar presentes e essa data me deixa livre para tal, amo por que as noites são frescas os amigos mais próximos...amo a doce ilusão de inicio, de que algo novo vai se iniciar, ainda que poucos dias depois, leia-se quando a ressaca acabar, a maioria das pessoas caiam na real que nada se iniciou, e sim, prosseguiu, e a partir daí passo a odiar, não o fato de cair na real, e sim o fato de não me iludir com isso tudo, acabo por perceber que o certo seria a vida ser um eterno natal, (sem o peso católico que temos nas costas), seria bem mais bonito ao invés de um papai noel vestido de vermelho, branco feito pano, ele usar uma camisa de chita sobre sua pele bronzeada, seria bem mais bonito, ao invés de neve (porra, neve!), flores entre os galhos da versão brasileira do natal, seria bem mais bem mais bonito, as pessoas se respeitarem o ano todo e não sairem desenfreadas pelos shoppings a procura de presentes, sentar na mesa com as pessoas que amamamos, e amar o ano todo, nada de lágrimas de crocodilo e musiquinhas de esperança, quando o dia a dia conta muito mais, não me apetece nem um pouco a histéria coletiva em que o mundo entra no fim de ano, o quanto se bebe, o quanto se é feliz,como se a felicidade só existisse neste dia, quando a vida está ai todos os dias, quando a felicidade está ai todos os dias pra ser usada.
Esse fim de ano, o peso foi outro, já que estou cá a gerar um filho, e na próxima virada estarei com um pimpolho(a) nos braços, coração na boca, alma ali, disposta a criar lembranças, que sejam as doces lembranças que tive, onde o natal era mais uma data, que todo dia era dia de se amar, todo dia era dia de laço na cabeça, de amigos por perto, de amor...onde na verdade meus dias eram (e são)feitos de natal!