segunda-feira, 24 de outubro de 2011

3 (LINDOS) MESES.


E ai chegou!!! Gael completou seus 3 meses, muita evolução, muita emoção!

* 7.200 k. um gordo gostoso!
* 65 cm, gigante aos olhos da pobre mãe!
* começou a pegar brinquedinhos, claro que de vez enquando ele não se liga que pegou, e fica olhando pra minha cara, tipo...Mãe, cadê o brinquedo que estava aqui?
* quando deitado, segura meus dedos, agrupa as perninhas no peito e ...bummm...força pra frente, sobe com a cabecinha alinhada as costas,
* balbucia mais do que nunca e com expressões facias e mão a gesticular,
* mama balançando meu dedo pra lá e pra cá,
* já entende algumas brincadeiras e gargalha alto com elas,
* impulsiona o corpo pra cima empurrando com os pés,
* depois da mudança de horário, um milagre aconteceu, passou a dormir 6 e até 7 horas seguidas durante a noite,
* começou a estranhar lugares e pessoas,
* está demonstrando adoração por plantas, fica vidrado com flores,
* está apaixonado pelo seu pai, olha, ri, faz charminho, coisa linda de ver,
* SORRIDENTE, está muito sorridente, o que me derrete o coração e me transborda os olhos todos os dias.
Está cada vez mais gostoso ser mãe, já não imagino minha vida sem meu pitoco.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eu tenho mãos!


Ganhei um belo presente de dia das crianças...e fugiu, fugiu de longe do capitalismo selvagem que gira em torno do tal 12 de outubro.
AMEI.
Muita emoção pro meu pobre coração...enfim Gael descobriu que tem mãos...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Da solidão de ser mãe.


Depois de ser Mãe é que descobrimos o quão forte somos, não digo isso tomando por base trabalho de parto, com suas contrações dolorosas ,tão pouco, baseada no ato de dar a luz, isso é fichinha perto do caminho solitário que o ser Mãe nos proporciona.
A solidão aos meus olhos nunca foi de todo mal, sempre tive meus momentos eucomigo mesma e sempre me fizeram muito bem, momentos onde mergulhava fundo, agarrava entranhas e tirava os nós, quando me casei, no pacote veio uma sociedade, então éramos não só marido e mulher, sócios e tabém amigos de trabalho, nesse momento a solidão naturalmente me abandonou, continuei tendo minha vida paralela a nossa vida, mas a solidão, nesse período não existia, meus pensamentos , pela primeira vez na vida,quase eram feitos em voz alta, tamanha sintonia e cumplicidade que tínhamos... O tempo passou, e depois de me tornar Mãe, a solidão deu as caras novamente, adorada em alguns momentos, quando entro no banho por exemplo, momento onde me vejo de mãos vazias, aproveito e esvazio a cabeça, fico, penso, viajo, sem filho, sem marido, sem casa, sem contas, só eu água a baixo, me deixo escorrer.
O caminho é solitário, ainda que o companheiro esteja ali, de orelha em pé, as madrugadas são minhas, a cada respiração do pequeno, sou eu que pulo da cama, cabeça de Mãe que não desliga nunca, que se ausenta do mundo real (por alguns meses), que pensa na casa, comida, roupa lavada, fraldas, sono , marido, e ainda arranja um tempo pra tirar a sombrancelha, depilar a perna, que passa o dia ali, sem gente, sem barulho, sem muvuca, ser Mãe é abrir mão de si mesma, é o xixi esperar, o banho esperar, é não estar em primeiro lugar (ao menos por um tempo, ainda com seu limite), ser mãe é solitário.
Solidão e crescimento, a solidão que nos mantém forte, aquela que nos manteve vivas quando nos primeiros dias com o filho nos braços, queriamos chorar junto com a cria de dor nas costas, de sono, a solidão que nos faz alerta, a solidão que sempre vai ser a acompanhada, a deliciosa solidão de estar ali, parada na beira do berço, coração transbordando de amor.