
Ao ver todas as cores, ela mesma corou, não envergonhada, e sim corou pela bola de algodão que se fez em sua garganta, e aquele comichão que parecia comer o peito, cessou por um segundo, dois talvez, em seguida, das cores, fez-se um borrão, pois a janela de sua alma nesse instante margou-lhe a face numa gota multifacetada, cintilante, chorou...desaguou de maneira contida por nem acreditar no que via, e assim as palavras escorregaram baixinhas e abafadas pelas batidas desritmadas do seu pobre coração...MEU LAR, NOSSO LAR.