segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cores.


Ao ver todas as cores, ela mesma corou, não envergonhada, e sim corou pela bola de algodão que se fez em sua garganta, e aquele comichão que parecia comer o peito, cessou por um segundo, dois talvez, em seguida, das cores, fez-se um borrão, pois a janela de sua alma nesse instante margou-lhe a face numa gota multifacetada, cintilante, chorou...desaguou de maneira contida por nem acreditar no que via, e assim as palavras escorregaram baixinhas e abafadas pelas batidas desritmadas do seu pobre coração...MEU LAR, NOSSO LAR.

Um comentário:

  1. omo urso panda roncava - e dois caras analfabetos e rioclarenses em sua mais provinciana essência (na maior parte das vezes funcionando como pleonasmo tal afirmação), dois caras na caçamba de uma Saveiro 2005 branca roubada, mostraram-lhe as lâminas. prolongavam as balas o sono hieróglifo do mutante lírico, caolho cavalo guardador de feridas sonhadoras.

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