segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MAIOR.


Estranho o quanto nos enganamos, ou o quanto nossos sentimentos mudam, ou...o quanto os sentimentos são vastos.
Semana passada o amor era bonito, grande, semana passada até me desiludi com nossa raça, pobre raça de corações partidos, achei que pouco iria restar de bom nesse mundão, semana passada achei que era feliz, inteira...e a semana passou...
Como uma borboleta recém nascida, sai de mim, vi que a felicidade da semana passada era pequena, miúda, a inteireza que achei ser dona, caiu por terra, me faltava pedaços, coisinhas tão pequenas, tão importantes, era pouco, parecia o suficiente, me assustei, chorei, achei que não cabia mais amor, que iria sufocar, de maneira reprimida busquei explicações, comprovações, meus olhos viam o que meu coração pediu com tanto amor, meus olhos quase não enxergava de tanto transbordar, desaguava sem parar de tanta luz, não pode ser...o amor pode sim crescer e o bonito...se multiplicar.

2 comentários:

  1. Augusta, bom dia!!!
    Três grandes verdades! Eu apenas diria que a ordem crescente é inversa: O quanto nossos sentimentos são vastos! E como são flexíveis e mutáveis! Daí, o quanto nos enganamos. Mais, os sentimentos que nos apetecem mais são justamente aqueles que, dada sua própria característica, nada têm a ver com nossa flexibilidade e mutabilidade... O amor é um sentimento perene, constante, eterno, imutável, por definição. Como guardá-lo em nós? A felicidade não é um sentimento, é um estado de alma, perene, constante, eterna, imutável... Como ensiná-la para quem a confunde com alegria, um sentimento mutável e flexível como nós somos? Mas nós prosseguimos tentando a conciliação de azeite e vinagre. Alguém os fez tornarem-se salada, mantendo suas características, aparentemente inconciliáveis, mas participando da construção de um novo corpo!
    Um abraço carinhoso
    Lello

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  2. Guta,
    Feliz Natal e um Ano de 2011 maravilhoso para você! Você é especial!
    Um beijo carinhoso!
    Lello

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