sexta-feira, 16 de abril de 2010

A estrangeira.


A busca pelo meio é e sempre será o pote de ouro do final do arco-iris.
Minha busca não começou hoje e está muito distante de cessar, talvez não, já que a maioria dos relatos inclui um flash, uma luz repentia, mas estou longe de crer em nirvanas estantâneos.
Busco em minha bagagem histórias, sentimentos, cheiros e qualquer vestigio que seja desse flash, e o que encontro na maioria das vezes (senão em todas) é a simples vontade de tal feito.
De repente o meio seja esse, com possiveis alterações, é verdade, mas quem sabe eu esteja vivendo tudo isso e só não percebo pelo simples fato de buscar mais, é do instinto do homem mendigar migalhas quando se está o tempo todo em cima de sua maior riqueza.
A paz não tem nome, endereço, tampouco amuletos, o coração não é só o orgão, além de sangue é ele que nutre o contentamento, dele vem a paz. Me sinto estrageira de mim, de tudo que me permeia, de ânsias que atormentam, vez ou outra, no melhor sentido da palavra, minha cabeça vive a transitar entre o mundano e o divino, o bem e o mal, e talvez essa seja minha essência, quem sabe eu seja esse pessoa, aquele tipo de pessoa que pisa a terra e olha o céu com a eterna vontade de fincar os pés no chão e manter a cabeça nas nuvens.
Ponto final! Eis o que sou...eis o meio meio.

Na íNDIA isso tem um nome: ANTESIVIAM ,a estrangeira de si mesma

Nenhum comentário:

Postar um comentário