sábado, 3 de julho de 2010

Silêncio.


Enquanto comia, percebeu que estava em silêncio, coisa rara pra alguém que pensava tanto,tão rápido, nem de mal humor conseguia tal façanha, o desaguar de pensamento verbalizados nunca cessava.
Assim, pega de surpresa pela ausência de palavras, prestou atenção no rumo que a vida estava a tomar, nas revoluções vida a fora.Na verdade, constatou que estava a viver a segunda, sentiu pena de sua pobre memória, pois a primeira delas, parece ser uma história lida, ou contada por outrem, de um suspiro tentou arrancar o cheiro do que passou, se entristeceu, pois foi em vão.
Hoje na segunda aventura de sua precoce vida, se angustia, quer que tudo esteja no lugar, reza em silêncio para que ao menos aumente 5 horas em seu dia, implora paciência para uma vasta gama de Deuses e Santos, e hoje, no mudo de seus ouvidos, se deu conta de que pouco importa, afinal quando se vive, a história sempre escapará de sua memória, é como se sentar na varanda em um dia laranja e ler um livro, o coração leve feito pluma, o suspiro de alivio. Silêncio.

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