segunda-feira, 11 de março de 2013

Eis que nasce meu novo filho.



E depois de entrar nesse universo da maternidade, descobri o quanto a infância anda perdida, e cá estou, tentando resgatar um Menino de Outrora, a brincadeira do vestir carrega algo muito maior, aos poucos vamos buscando e mostrando a que viemos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Diversão barata.



Agora a onda é essa, diversão barata! Aliás, sempre foi, somos contra o consumismo louco que pais adquirem quando se tornam pais, ou seriam pessoas consumista que continuam assim depois que os filhos nascem? Enfim, o caso é que aqui em casa grandes marcam passam longe, bem longe do portão, cérebro do Gael agradece e de quebra meu bolso também.

Como sou mãe fulltime, a criatividade tem que rolar quer queira quer não, afinal Gael do alto de seus 1 ano e 7 meses enjoa, cansa da mesmice, e aproveitando a loucura que ele tem por bichos, resolvi tirar lápis, papel, cola e tesoura da gaveta e tharãnnn 2 novos brinquedos.

Dona Hipopoa e Seu Tubarudo!( e seus jantares! hahaha)

domingo, 13 de janeiro de 2013

O ano que segue.



Sim, o ano acabou.

Esperamos ansiosos (quase loucos), por isso, assim como esperamos saltitantes a sexta feira, o carnaval, feriados, o fim de semana, o aniversário, o natal, o meio dia, as 18;00, o fim do ano.
Mal vivemos as segundas, uma simples quarta, as 10;00 da manhã, ou quem sabe uma terça nublada, nada demais, preferimos contar minutos, contar dias, colocamos hora certa pra alegria, pra respirar aliviados. Vivemos na era da alegria forçada, posada pra foto, pra familia linda com mesa farta, só no natal, por favor, com dinheiro de sobra no carnaval, com abraços apertados uma vez ao ano, votos de alegria só no 31, e o resto? E aquele resto que é o todo, que é de fato nossas vidas?

A vida acontece nas horas de descuido, e meu voto de ano novo, é parar com ilusão de fim, de pedra em tudo que aconteceu, meu voto é que eu enfim aceite que o ano só continua, com suas dores e alegrias, continua, tipo a saga do vampiro, continuo a colher o que plantei, continuo a plantar o que sinto, sem regimes na segunda, e se eu quiser mudar
, que seja assim, sem data certa, sem dia 01, de surpresa, escovando os dentes ou quem sabe, de sobresalto no meio da magrugada, o ano só continua, talvez com o carnaval em outro dia, alguns feriados a menos, mas juro, ele continua o mesmo.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Natal




Coisas que quero ensinar ao meu Filho.

sábado, 20 de outubro de 2012

15 Meses.


Sim, o tempo voa, voou, está voando....sim, cliche puro e e dos bons.

E ai que Gael completou 15 (maravilhoso) meses, vejo seu desenvolvimento bem aqui, debaixo de meus olhos, e sinto aqui dentro, uma revoada de borboletas, alguma coisa mudou.

Ele continua lindo, cada vez mais forte, come de tudo ( do bem), ama tudo que come,

Está fascinado por bichos,

Está fascinado por bolas, inclusive vive falando bola até dormindo,

Associa formas e cores,

Nomeia tudo que vIe, do seu jeito gael de ser,

Manda beijo, faz cara de bichinho, abraça, faz carinho, e o mais lindo, tudo por livre e espontânea vontade,

Dança ao som de qualquer música,mas tem apreço por "Eles estão surdos- do Roberto Carlos hahaha

Corre, é, o pivete corre!

O banho agora é banho! banheira se foi!

Ganhou uma tartaruga, Catarina, agora vê tartaruga em todos os lugares, hahaha

Quando vê um telefone, coloca a mão a orelha e diz A! e em seguida bate aquele papo,

Fez seu primeiro desenho na parede, e mostra orgulhoso a todos que chegam,

Nasceu seu primeiro molar, coisa do demo! afff !!! semana de choro e raiva!

Ama ler, pega seus livrinhos, senta e espera eu ler,

Aprendeu a cheirar e a assopra, e claro, cheira e assopra tudo que pode, hahaha

Foi ao mercado pela primeira vez, e adivinha, pediu todas as frutas do hortifrutas e cheirou uma por uma , foi a sensação do lugar! hahaha

Gael anda assim, se desenvolvendo a jato, sou muito grata por poder particiar disso tudo, aqui, tão de perto, meus olhos transbordam alegria e amor a cada gesto doce que esse meu filho tem, ele é um doce, um menino que já demostra sua sensibilidade, seu humor, sua personalidade, cada dia que passa sou mais feliz por ter sida a escolhida.
((((AMOR))))

Quanto a minha transformação...ahhh...isso é assunto para um próximo post.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Presença.

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E essa semana tive que escutar que passou da hora de colocar meu filho, 1 ano e 2 meses na creche!!! E que devo voltar trabalhar!!! Aonde já se viu!!!
O melhor da história? Escutei de um mãe!
Dado que temos nosso próprio negócio, que graças a Deus não existe necessidade financeira para isso, que me programei pra engravidar, que sou mãe fulltime com prazer, que amamento meu filho com prazer... cabe um belo Fod#$%¨-se a fulana que nesse comentário ridiculo, mostrou o quanto participou da vida de seu filho, parei pra pensar..


E ai que existem alguns tipos de mães, na verdade, tipos de pessoas, e algumas dessas infelizmente ou não se tornam mães...ficou vago? Vamos as explicações.

Existem pessoas que es preocupam com as outras, que tem idéias, ideais e bandeiras, e as sustentam, defendem com unhas e dentes, vão a luta, são humanas, curiosas e alguma coisa dentro delas não se contenta com a maoiria, com as convenções sociais, com padrões, essas querem o melhor e não o minimo.
Quando mães, sãe tachadas de chatas, claro, vão nadando contra a maré, são dificeis de enrolar, buscam a qualidade de vida para seus filhos, baseadas na naturalidade das coisas e não na necessidade e caprichos dos adultos, na maioria das vezes dos próprios pais ou avós...
São tachadaos de radicais, clarooooo, sabem o que querem, sabem no que acreditam e buscam humanizar todas as fases do crescimento de seus filhos, dão a luz de maneira natural, se informam a respeito da alimentação, sabem que fases existem, e em algumas delas, somos e estaremos em segndo plano, priorizam sim as necessidades de sua cria,
São tachados de super protetoras, afinal, dão colo, carinho, pele, acreditam que amor não estraga ninguém, compartilham sua cama e sem dúvida nenhuma sua vida com aquele pequeno ser.
São pessoas que sabem do peso da sua presença, que sabe do impacto de suas palavras, ações, pensamentos, são mães plantando recordações.

Existe um outro tipo de pessoa que quando se torna mãe, acredita cegamente que o pequeno que chegou tem que se adaptar a todo custo a vida aqui fora, na hora que ela decide é claro,
Ela está e sempre estará em primeiro plano, e o resto do mundo atendendo seus caprichos e necessidades, muitas vezes mesquinhas e frivolas, são mulheres ativas, que trabalham fora, afinal, criança tem que se acostumar ficar longe da mãe, senão fica mimada, e tem mais, criança tem que socializar!!! (morro quando escuto isso, principalemente se a criança em questão, é um bebê de 1 ano!),criança também tem que dormir sozinha em seu bercinho a noite toda, e se não acontecer, saca seu livro , a la Nana Neném e buuummmm, adestra o pobrezinho, começou a chorar enfia logo uma chupeta em sua boca, calando, mamar? Nan, é obvio, peito caido jamais vai combinar com uma mulher assim, babá de branco é cool, berçario então...ó céus, o sonho, afinal legal mesmo é ter um filho para ele carregar seu sobrenome, e claro poder exibir a sociedade!
Infelizmente esse é o tipo que mais vejo por ai.
Se uma é melhor mãe do que a outra? Não me cabe julgar, mas muita diferença se dá a relação que cada tipo estabelece com seus filhos.

Ser mãe não é pra ser doído, é uma dádiva, com seus altos e baixos, cansaço sim, de vez enquando noites mal dormidas, mas a alegria e responsabilidade que temos junto aos pequenos que nos foram confiados é muito grande, a partir do momento que nascemos mãe, nascemos educadoras, espelho, e diga-se de passagem , 24 horas por dia!!!!!!
Vejo mães, que hoje são senhoras, eu diria, cobrando amor de filho, cobrando presença e precisando gritar aos 7 ventos o quanto foram boas mães!!! Claro, precisam se autoafirmar para acreditarem um pouquinho, se foram boas ou não, isso não me cabe, mas uma coisa é certa, não foram presentes.

Ver e fazer parte do desenvolvimento de nossos filhos é o minimo, nunca na história da humanidade ficamos tão distantes dessa realidade, fêmeas longes de suas crias, confiando e entregando a terceiros seus filhos, crianças que vão para berçários aos 5 meses, que não são amamentandas, acalentadas, cuidadas por suas mães, crianças que crescem sem espelho, sem referência, sem lembranças, ao menos, boas lembranças, que passam 12 horas na escola, isso com menos de 1 ano, e tem que se contentar com mil te amos antes de dormir e quartos cheios de brinquedos, como se isso fosse suprir a ausência, crescem? sobrevivem? Sim!!!! Crianças são muito fortes, vão sobreviver, mas isso é o minimo né? A custo do que?

O mundo não acaba quando um filho nasce, tudo vai permanecer em seus lugares, precisamos respeitar as fases, trabalho, balada, seja lá o que for te colocar longe da entrega da maternidade pode esperar, se uma mulher não pode se entregar, se doar pelo menos ( menomenos!!!) nos 2 primeiros anos de vida de seu filho, deveria repensar o porque ter um filho!!! Hoje temos muitas maneiras de previnir uma gravidez, que previna!!! Pois as crianças de hoje serão os adultos que vão tocar esse mundão amanhã , temos pelo menos deixar pessoas do bem, que saibam o que é AMOR, que tenham vivido isso.
Filho é do mundo!!!! e assim, devemos fazer parte de suas vidas, para que possam voar livres, e voltarem por si próprios, pelas doces lembraças que deixamos.

(Agradeço a minha mãe (e meu pai), que nunca trocou um palavra se quer sobre como ser mãe, mas me mostrou como se faz)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Amor.



Uma vez ouvi alguém dizendo que coração de mãe se multiplica a cada filho que nasce, e essa frase fez mais sentido do que a clássica, coração de mãe sempre cabe mais um.
Veja bem, não dá pra apertar, espremer o amor, ele requer espaço, além de um cantinho só seu.
Meu coração se multiplicou uma vez, Gael chegou e ocupou o seu novo espaço, e assim, sem avisar, um outro bebê chegou na parada, não, ainda não estou grávida novamente, é um bebê de uma mãe que nem conheço, ele chegou com 8 dias de vida, pequeno e frágil como bebês dessa idade, e eu o amei desde o inicio, assim, sem laços familiares, sem contato anterior, amei como imagino a mãe dele o amando.
Sua mãe está hospitalizada, e eu estou de mãe de leite desse pequeno, pequeno que já está grande, gordo e sorri.
Meu coração mais uma vez se multiplicou.

Percebi que sim, o amor é a única coisa que nos salva, e sim, coração de mãe ao se multiplicar, dá amor pra todos que precisam, e o melhor de tudo, recebe o mesmo de volta.